Naquela manhã de sexta-feira, o tempo parecia estar passando rápido, pelo menos era isso que Adam estava achando, já que tinha acordado tarde e estava atrasado para uma prova na faculdade. Era seu primeiro semestre em design gráfico e não queria fazer feio logo no começo. Tomou um banho rápido e se arrumou tomando café, essa era uma habilidade que ele tinha quando estava atrasado que sempre funcionava, creditando alguns minutos em seu pouco tempo limite que ele estipulava até sair de casa. Filho único, desde cedo teve que se virar sozinho em tudo, já que praticamente morava sozinho, pois seus pais sempre viajavam a trabalho e só apareciam nos finais de semana.
No ponto de ônibus, Adam aproveitou para dar uma estudada na matéria, pois tinha o péssimo hábito de deixar para estudar perto das provas. Sempre dizia que ia se consertar nisso, mas nunca se consertava. Enquanto estudava, ficava olhando para o relógio em seu pulso, aflito, pois já estava muito atrasado e seus minutos extras que tinha ganhado com sua técnica infalível já tinham se passado. Parou de estudar e começou a desejar que seu ônibus chegasse logo, até que ele finalmente chegou.
Ao subir, sentiu uma sensação estranha, um clima pesado. Afirmou para si mesmo que era coisa da sua cabeça e se sentou em um local próximo à janela, estava um pouco sem ar. Uma senhora sentou ao seu lado e perguntou se ele estava bem e ele acenou com a cabeça positivamente. Ao olhar para frente, percebeu que um homem o estava olhando fixamente. Desviou o olhar e quando olhou novamente, o homem continuava a olhar fixamente para ele. Havia algo de estranho no olhar daquele homem cujo rosto era meio sombrio. Assim que o ônibus parou em frente à sua faculdade, desceu apressado para fugir daquele olhar assustador. Por um momento tinha esquecido que tinha uma prova esperando por ele, mas quando se lembrou, correu mais rápido ainda.
Após a prova, Adam foi comer alguma coisa na lanchonete com seu melhor amigo. Seu nome era Guilherme e ambos se conheciam há mais ou menos oito anos. Ambos gostavam de computação gráfica e sempre um visitava o outro para trocarem idéias ou simplesmente jogar videogame, eram viciados em jogos, principalmente os de terror. Havia um certo fascínio da parte dos dois sobre o sobrenatural. Não conversaram sobre a prova, afinal ambos acharam ela muito fácil. O assunto da manhã foi outro.
Guilherme abriu a mochila e mostrou o jornal da semana para Adam. Em uma parte dele falava sobre uma mulher que tinha se matado:
“Ellen Strauss, 46 anos, esposa de Matthew Strauss, famoso estudioso morto misteriosamente há dezoito anos atrás, se suicida com uma mangueira no porão de sua casa. Vizinhos disseram que ela andava muito deprimida recentemente, mas não sabiam ao certo o motivo, provavelmente nunca superou o fato de seu marido ter morrido tragicamente. Próximo ao corpo havia uma página amassada do misterioso livro “Distorção”, que foi encontrado na mesma época do assassinato de seu marido. Ainda não se sabe como essa página foi parar no local, já que o livro sumiu no mesmo dia dos quatro assassinatos. O conteúdo da página não foi divulgado.”
Assim que acabou de ler a matéria, Adam foi para a biblioteca junto com Guilherme, que disse que tinha algo interessante para mostrar para ele. O conteúdo da aula seguinte poderia ser pego depois.
No ponto de ônibus, Adam aproveitou para dar uma estudada na matéria, pois tinha o péssimo hábito de deixar para estudar perto das provas. Sempre dizia que ia se consertar nisso, mas nunca se consertava. Enquanto estudava, ficava olhando para o relógio em seu pulso, aflito, pois já estava muito atrasado e seus minutos extras que tinha ganhado com sua técnica infalível já tinham se passado. Parou de estudar e começou a desejar que seu ônibus chegasse logo, até que ele finalmente chegou.
Ao subir, sentiu uma sensação estranha, um clima pesado. Afirmou para si mesmo que era coisa da sua cabeça e se sentou em um local próximo à janela, estava um pouco sem ar. Uma senhora sentou ao seu lado e perguntou se ele estava bem e ele acenou com a cabeça positivamente. Ao olhar para frente, percebeu que um homem o estava olhando fixamente. Desviou o olhar e quando olhou novamente, o homem continuava a olhar fixamente para ele. Havia algo de estranho no olhar daquele homem cujo rosto era meio sombrio. Assim que o ônibus parou em frente à sua faculdade, desceu apressado para fugir daquele olhar assustador. Por um momento tinha esquecido que tinha uma prova esperando por ele, mas quando se lembrou, correu mais rápido ainda.
Após a prova, Adam foi comer alguma coisa na lanchonete com seu melhor amigo. Seu nome era Guilherme e ambos se conheciam há mais ou menos oito anos. Ambos gostavam de computação gráfica e sempre um visitava o outro para trocarem idéias ou simplesmente jogar videogame, eram viciados em jogos, principalmente os de terror. Havia um certo fascínio da parte dos dois sobre o sobrenatural. Não conversaram sobre a prova, afinal ambos acharam ela muito fácil. O assunto da manhã foi outro.
Guilherme abriu a mochila e mostrou o jornal da semana para Adam. Em uma parte dele falava sobre uma mulher que tinha se matado:
“Ellen Strauss, 46 anos, esposa de Matthew Strauss, famoso estudioso morto misteriosamente há dezoito anos atrás, se suicida com uma mangueira no porão de sua casa. Vizinhos disseram que ela andava muito deprimida recentemente, mas não sabiam ao certo o motivo, provavelmente nunca superou o fato de seu marido ter morrido tragicamente. Próximo ao corpo havia uma página amassada do misterioso livro “Distorção”, que foi encontrado na mesma época do assassinato de seu marido. Ainda não se sabe como essa página foi parar no local, já que o livro sumiu no mesmo dia dos quatro assassinatos. O conteúdo da página não foi divulgado.”
Assim que acabou de ler a matéria, Adam foi para a biblioteca junto com Guilherme, que disse que tinha algo interessante para mostrar para ele. O conteúdo da aula seguinte poderia ser pego depois.
Um comentário:
Muito bom hein!
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