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domingo, 30 de janeiro de 2011

Porque era ela Porque era eu - Prólogo

Essa é a primeira vez que escrevo algo e, talvez, seja a última, já que não pretendo estar nesse estado em que estou hoje, de novo.

Hoje é exatamente 2 de janeiro de 1991, a minha virada de ano não foi a das melhores, na verdade foi a pior que já tive. Aqui na Bahia, há a crença de que se a virada de ano for de um jeito o ano inteiro será assim; se isso for verdade mesmo, estou com sérios problemas. Não quero passar o ano inteiro sozinho, bêbado e fumando feito um louco.

Nunca quis isso pra mim, nunca sonhei com isso. Liberdade sim, mas solidão nunca! O que eu sempre desejei mesmo, com toda a minha força, foi estar com ela! Meu amor; minha vida; e ela se foi, antes mesmo que pudesse lhe desejar "Feliz Ano novo”! Ela sempre me deixa desde quando tínhamos 12 anos!

Hoje eu não entendo mais esse amor; não sei quem irá ler isso, mas se conseguir entender essa menina, por favor, me escreva e me explique, pois a minha certeza eterna é que não sei viver sem ela.

O amor quando é construído de uma amizade e vai se fortalecendo com os anos imprimi marcas em nós que demoram de ser apagadas e muitas vezes nunca deixam de existir. No fim de um relacionamento o que é pior são as lembranças que o outro deixa; a xícara do café, a música preferida, as piadas, os lugares freqüentados, a fragrância do perfume costumeiro, o cafuné, o sexo!

De tudo isso, é o mais doloroso; gostaria que fosse um chip no lugar do coração ou da memória e assim pudéssemos apagar todo e qualquer registro dos romances vividos e reenchê-los com novas histórias.
Assim, esqueceria bem mais rápido a Aline!

Erick Liverp

Ele amassou a folha e jogou no chão!

2 comentários:

Marcos Jorge disse...

É sempre bom ver uma nova história, e melhor ainda uma boa história...

Bem-vinda!

Isaque Bressy disse...

Faço meu o comentário de Marcos!

Bem Vinda!